"a abertura ao divino, a procura pelo divino, não pode ser encarada como um dado facultativo."
Ou seja, para o padre, independentemente do art. 5o da Constituição Federal, crer em deus é obrigatório. Mas ele continua:
"O homem somente se realiza enquanto homem quando desenvolve a sua dimensão religiosa. Cheio de Deus, o homem se torna mais homem. Torna-se verdadeiro homem. Consequentemente, a humanidade alheia a Deus não é humanidade. Quando muito pode ser considerada uma humanidade pela metade, deformada."
Para o autor, os ateus não se realizam enquanto homens: são menos homens, não são verdadeiros homens - e portanto seriam... pseudo-homens? Falsos homens? Somos homens pela metade, ou nem humanos somos.
E como não poderia deixar de ser, ele nos associa a todo tipo de mal e violência:
"A ausência do divino converte pessoas em espectros, em zumbis capazes de negar o ser. A falta de Deus faz aparecer a morte, o roubo, a mentira, a violência em toda sua plenitude. O dinheiro transmuta-se em ídolo e a ambição em mola propulsora do agir. Cai por terra o sentido da vida, os ideais elevados, o despojamento materialista."
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