sábado, 12 de março de 2011

Para Diário de Marília, "Religião é essencial". PROTESTE!

Prezados

desta vez até que passamos um bom tempo sem ouvir ofensas - a última foi no dia 16 de novembro, totalizando 20 dias sem que os males da humanidade tenham nos sido atribuídos novamente. Um recorde!

Recebi hoje o email de um senhor que se identifica como católico, mas que "não podia deixar de nos encaminhar uma denúncia". Trata-se do suplemento dominical do maior jornal de Marília (SP), que publicou a matéria que vai colada abaixo.

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05/12/2010 07:00:18

Herança da fé: religião é essencial

Crianças não podem ser apressadas na educação religiosa, aponta psicóloga


Em `Grande Sertão: Veredas', Guimarães Rosa pondera que as pessoas necessitam de religião. As palavras são ditas através de Riobaldo, personagem que narra sua trajetória de vida que está mais associada aos tiroteios das ocupações aos morros cariocas do que a transmissão ao vivo da canonização do primeiro santo brasileiro, Frei Galvão. Entretanto, Riobaldo, já na velhice de um ex-fora-da-lei, afirma no enredo de Guimarães Rosa: reza é o que sara.

Para o educador Otávio Pereira Castro, que é católico, formação religiosa é sinônimo de caráter sólido. É enfocando valores bíblicos e trajetórias de fé, como a do Cristo, que Otávio alimenta a religiosidade da filha Gabriela, de 9 anos.

Além do diálogo a respeito da fé, o educador entende que frequentar a missa semanalmente fortalece os laços com Deus, ao mesmo tempo em que contribui diretamente para uma vida em comunhão com a sociedade.

Gabriela está no catecismo, mas para Otávio, além desta formação, é também importante falar dos ensinamentos de Jesus no cotidiano. "Se a religiosidade fosse maior nos dias atuais, certamente não teríamos aquela guerra no Rio de Janeiro", menciona o professor se referindo aos confrontos contra o tráfico ocorrido na semana passada e que precisou de uma ofensiva militar.

Segundo análise da psicóloga Carmem Andrade, que é docente universitária, no processo de formação religiosa numa criança o adulto deve sempre usar o bom senso. "Deve ser respeitado sempre as necessidades da criança e as etapas do desenvolvimento. Uma criança nunca deve ser apressada, nunca se deve queimar etapas evolutivas, o estágio em que a criança encontra-se deve ser respeitado. Com a educação religiosa não deve ser diferente", analisa.

Consciência religiosa surge aos 12 anos

Para alguns autores, conforme detalha a psicóloga Carmem Andrade, crianças pequenas não teriam ainda formada a concepção, ou percepção, de conceitos religiosos. "O `insight' religioso, geralmente, começa a aparecer entre os 12 e 13 anos de idade. A religião tem bases culturais, sociais, dessa forma fica difícil determinar uma idade apropriada para que se comece a falar com a criança sobre religião e ou religiosidade", analisa.

Para a psicologia, a religião contribui junto com outros fatores para determinar comportamentos e personalidades. "Na realidade, a razão moderna não conseguiu eliminar a experiência religiosa da vida das pessoas. Ao contrário, a pós-modernidade permitiu uma inusitada expansão e diversificação de expressões religiosas e formas de religiosidade".

Segundo a psicóloga, a religião parece estar se revestindo de um significado especial para os sujeitos e grupos sociais que foram lançados em uma situação de apatia pela evolução do mundo atual. "As expressões de religiosidade que vemos surgir seguem a risca o caráter pluralista", conclui Carmem Andrade.

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Ora, essencial a quem, cara-pálida? Ao menos desta vez a psicóloga não pisou na bola, mas o educador entrevistado deixa claro que atribui a criminalidade à falta de religião. Não consta no artigo o nome do autor da matéria, que deixa entrever sua opinião apenas no título. Podia ser pior, mas não se pode deixar de comentar a posição aprovadora do jornalista. Mandem seus comentários o quanto antes para

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